O elefante marinho encontrado em uma praia de Vila Velha, na Grande Vitória, na última terça-feira, foi apelidado de Fred, em homenagem ao atacante da Seleção Brasileira que não fez uma boa Copa do Mundo, e foi acusado pelos torcedores de ficar parado em campo. O nome foi dado por moradores do município durante uma ida à praia onde está o animal marinho, que está no litoral do Espírito Santo há três dias.
- Algumas pessoas que foram à praia deram o nome a ele. Nessa hora, o animal estava dormindo, sem se movimentar, e as pessoas começaram a chamá-lo de Fred – contou o biólogo Bruno Berger, que está acompanhando o bicho na praia do Farol de Santa Luzia, próximo ao Morro do Moreno.
Com cerca de 3,5 metros e pesando mais de 400 quilos, o elefante marinho parece pacato e vem atraindo curiosos. Mas os profissionais responsáveis por fazer o acompanhamento diário alertam que ele pode apresentar risco aos visitantes. Por isso, é necessário manter uma distância de cerca de 100 metros e não alimentar o animal.
- Ele não gosta muito da aproximação das pessoas – afirmou Bruno.
O biólogo ainda explicou que o cuidado principal é evitar que as pessoas sejam mordidas.
- É o maior risco que a gente trabalha nessa situação. A gente não quer nem que ele se estresse e nem que as pessoas se machuquem – falou.
Anda segundo o biólogo, a migração e parada em praias brasileiras é um hábito comum da espécie, nativa do continente Antártida, e é realizada para que os animais possam se recuperar da viagem.
- Esta é uma praia com acesso restrito, então ele está descansando todo o dia, a noite ele chega a dormir e roncar. Ele está descansando profundamente – disse.
Durante todo o tempo em que permanecer em terras capixabas, o elefante marinho contará com o acompanhamento de uma unidade móvel da Equipe de Apoio e Salvamento de Animais Marinhos.

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